Olá aqui é o Fabianno Xavier e eu fiquei incumbido de contar o que aconteceu na temporada AQ da Nova Liga BS que chegou ao fim nessa semana. Antes de qualquer coisa peço desculpas pelos erros de português e aproveito o espaço para agradecer a StarkShop e a Epic Games pela força que eles deram não só para essa liga, mas para o Battle Scenes em geral, obrigado mesmo. Inicialmente contamos com 21 jogadores.
Para quem não conhece a Liga de São Paulo é disputada por
pontos corridos com um jogo por semana com cada adversário. Essa longa duração
permite que alguns jogadores comecem mal e vão acertando o deck com o decorrer
dos jogos. Dá pra ver também a evolução de alguns jogadores que aprenderam a
jogar nessa coleção e cresceram muito (caso Fukuda é o mais emblemático, mais
pra frente, você leitor vai entender).
Os jogadores foram divididos em 2 grupos
e ao término da primeira fase classificaram 4 de cada grupo e houve um Top 8
com eliminação dupla. Alguns bons jogadores caíram na primeira fase, mas
deixaram uma boa impressão e com a experiência adquirida podem dar trabalho no
futuro:
Fabrício Russo: grata surpresa. Jogando a liga pela primeira vez teve começo
arrasador com seu deck de Shuma Magia Controle. Chegou a liderar o grupo e no
final disputou ponto a ponto a classificação com o Fukuda, mas acabou de fora
do Top 8 por detalhe.
Evandro Campos: ele começou mal a liga, com um deck inconsistente perdia ou
empatava com todo mundo. Já no final da fase de classificação ele encaixou um
deck que tinha como base o Fantasma do Espaço. Um deck com muitos suportes,
Alto Evolucionário, Forge e No Lugar Errado. Com esse deck ele ficou no top 4
do torneio online, no top 16 do Royal, mas não deu tempo dele se recuperar e
conseguir a classificação entre os 4 do seu grupo.
André “Alemão” Alcerito: depois de ficar inativo durante a temporada passada
voltou a jogar e montou um deck de Heróis de Aluguel, infelizmente o deck não
se mostrou tão bom, tanto que não apareceu em nenhuma lista no top 16 do Royal,
mas foi um retorno honroso.
Bruno Scaravelli: iniciante no jogo, ele começou sozinho e montou os Decks de
X-Men e Ultron que eu e o Tanabe usamos na Final do Royal 2015. Logo percebeu
que o Ultron estava melhor adaptado ao meta e usou o deck a coleção toda
ficando em 5° no seu grupo.
Ricardo “Galactus” Albertoni: o organizador dos torneios online jogou com uma
grande variedade de decks. Usou Heróis de Aluguel, I.M.A. (me deu um trabalhão
com esse deck), deck de titã, etc. Só não vi ele usar o seu mítico deck de
Arauto de Galactus. Perdeu pontos que não podia e ficou na primeira fase.
No top 8 era assim: quem perdia uma vez ia para a repescagem.
Fabianno x Fukuda, Tanabe x Célio, Aaron x Magon, Heitor Paoli x Flávio Henrike jogaram pelas quartas de final, sendo que Eu (Fabianno), Célio, Aaron e Paoli perdemos. Na primeira repescagem passamos eu e o Célio.
No top 8 era assim: quem perdia uma vez ia para a repescagem.
Fabianno x Fukuda, Tanabe x Célio, Aaron x Magon, Heitor Paoli x Flávio Henrike jogaram pelas quartas de final, sendo que Eu (Fabianno), Célio, Aaron e Paoli perdemos. Na primeira repescagem passamos eu e o Célio.
Aaron Adamecs: jogando pela primeira vez a liga e até então desconhecido no
meta de São Paulo ele usou um deck de Inumanos puro e fez bonito. Foi o único
jogador que me tirou pontos na primeira fase e dividiu comigo a liderança do
grupo B boa parte do torneio. No final, ele sofreu do mesmo problema que eu
sofro às vezes. Por quase não mudar de deck, os jogadores vão aprendendo a
lidar com suas estratégias e usando side (a liga prevê a utilização de side
board).
Heitor Paoli: jogando a maior parte da liga com um deck de Shuma Magia Controle
fez uma excelente primeira fase e após perder para o Flávio na primeira
eliminatória jogou comigo. Na primeira partida eu comecei e dominei a mesa, mas
foi um jogo apertado. No segundo jogo o deck dele não o ajudou e ele acabou
eliminado precocemente.
Magon e Flávio também perderam na sequencia e caíram para a repescagem, jogando contra mim e contra o Célio. Sendo que nessa fase fomos eliminados eu e o Flávio.
Magon e Flávio também perderam na sequencia e caíram para a repescagem, jogando contra mim e contra o Célio. Sendo que nessa fase fomos eliminados eu e o Flávio.
Flávio Henrique: um jogador que evoluiu muito, pode-se dizer que hoje está
entre os melhores de São Paulo. Jogou toda a liga com um deck de titã controle
e perdeu muito pouco. Ainda vão ouvir falar desse menino de 16 anos.
Fabianno Xavier: Há muito tempo jogo de Ultron, em OS usava uma versão com
ímpeto, em GC saiu o ímpeto e utilizei uma estratégia mais defensiva com o kit
Homem de Ferro (Caça Hulk Tony, cenários...), nessa coleção vi que a força do
Titã Descontrolado e como ele pode acelerar a abertura. Então fiz diversos
testes, mas acabei optando pelo Shuma (principalmente por causa do Boneco
Vodu). Fiz um deck que apelidei de Shumultron. Com esse deck fiz uma primeira
fase quase perfeita (empatei com o Aaron), ganhei diversos torneios e fui um
dos 4 jogadores que saíram 6-0 no primeiro dia do Royal.
Mas esse deck começou
a apresentar algumas inconsistências: Ele tinha pouca defesa contra ímpeto (que
quase não jogou aqui no meta de SP), como tinha poucas cópias de algumas cartas
se elas caíssem no Titã era um grande prejuízo e por ter personagens gordos um
controle levava uma grande vantagem sobre ele. Era muito comum eu abrir de
Ultron 61k, Shuma, Ultron 1 e Mysterio e tomar uma Câmara, Tumba, Cassandra e
Rei das Sobras, aí é game over.
Minha primeira derrota aconteceu para o Guliherme Fukuda que jogava de Shuma Controle, a segunda na repescagem para o Magon com o mesmo deck. Era o fim da minha participação na liga Só pra constar também fui um dos poucos jogadores que saíram do segundo dia do Royal 0-3. O deck apresentou aquelas inconsistências e perdi todos os jogos no segundo dia. Quando a fase não tá boa não tem jeito...
Após o Royal 4 jogadores ainda disputavam a liga e Célio e Magon se enfrentaram sendo que o semi-finalista do Royal levou a pior.
Minha primeira derrota aconteceu para o Guliherme Fukuda que jogava de Shuma Controle, a segunda na repescagem para o Magon com o mesmo deck. Era o fim da minha participação na liga Só pra constar também fui um dos poucos jogadores que saíram do segundo dia do Royal 0-3. O deck apresentou aquelas inconsistências e perdi todos os jogos no segundo dia. Quando a fase não tá boa não tem jeito...
Após o Royal 4 jogadores ainda disputavam a liga e Célio e Magon se enfrentaram sendo que o semi-finalista do Royal levou a pior.
Célio Esteves: Se durante muito tempo foi conhecido como o amigo do Magon,
agora ele assumiu protagonismo. Ele montou um Iluminati enquanto todo mundo só
queira jogar de Shuma e Ultron e virou a referencia de SP com o Deck. Mesmo
perdendo alguns jogos não desistiu do deck. Sua insistência foi recompensada
com a 4ª colocação na Liga, perdendo apenas para o multi campeão Rafael Tanabe
e para o amigo Magon. Mais do que isso: Sempre entendi essa liga como um
preparatório para o Royal e ninguém melhor que ele aproveitou dessa maneira,
sendo o único integrante da liga no Top 8 do Royal, sendo eliminado apenas na
semifinal para o campeão.
Lucas Magon: Jogador conhecido por fugir do meta, sempre tentou coisas
diferentes. Pelo que me lembro, ele foi o primeiro jogador a tentar jogar de
Shuma, antes mesmo do Titã Descontrolado existir. Mas não é que o deck dele virou
meta... Com a ascensão do Mago zoiudo verde ele se muito bem nessa coleção,
topando nos torneios online e na liga. Na Liga ele só perdeu para o Tanabe e
para o Fukuda (que usavam decks parecidos com o dele).
Fui eliminado por ele e reconheço a superioridade e a consistência do seu deck que abre rápido e controla muito bem.
Fui eliminado por ele e reconheço a superioridade e a consistência do seu deck que abre rápido e controla muito bem.
Guilherme Fukuda: ele aprendeu a jogar no começo dessa coleção, passou a maior
parte da liga jogando com o deck do Tanabe emprestado (Shuma Telepatia
Controle) e sofreu um pouco no começo perdendo e empatando jogos. Mas após um
mês já estava fazendo frente a jogadores experientes, sendo sua vitória contra
o Magon na primeira fase apenas a primeira de muitas surpresas que viriam.
Classificou-se com certo aperto na primeira fase e atropelou todos na segunda
fase. Só perdeu a final para o Tanabe por detalhe, mas é a maior ascendência de
um novato já registrada. Ficou de fazer um report para nos contar essa
história.
Rafael Tanabe: Campeão do Royal 2015, ninguém duvida da sua capacidade, sempre
é o jogador a ser batido. Jogou a maioria da liga com um deck de Shuma
Telepatia Controle que se mostrou muito eficiente (nos treinos ele ganhava a
maioria ). Terminou na liderança o seu grupo e só teve um tropeço na segunda
fase diante do Fukuda, mas vingou-se na final conquistando sua primeira Liga de
SP (tinha sido vice na temporada passada).
Campeão Liga BSSP Temporada IC: Zero
Campeão Liga BSSP Temporada IV: Virgilio Bresan
Campeão Liga BSSP Temporada OS: Fabianno Xavier
Campeão Liga BSSP Temporada GC: Fernando Xavier
Campeão Nova Liga BS Temporada AQ: Rafael Tanabe
Faz um favor? Se você chegou até aqui, dá um joinha e se possível comenta algo para a gente mobilizar esse post.
Obrigado pelo Espaço.
ResponderExcluirShow de bola... Poderiam publicar os decks?
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